segunda-feira, 28 de julho de 2008

"As pessoas entram na nossa vida por acaso,
mas não é por acaso que elas permanecem nela."


E com tantas partilhas de momentos lado a lado numa vida, a sensação é a de que nos conhecemos desde sempre!
Possivelmente, também foi acaso, o facto de eu ontem estar a passar precisamente ao lado da Aroeira, quando me ligas-te e nos convidas-te a ir conhecer a tua filha!Quando existem sentimentos puros e verdadeiros, não há distancia ou magoas passadas que possam separar alguém.
ADOREI conhecer a tua filha!

sábado, 26 de julho de 2008

Dose da fatia de um doce
Dá-me
um bocadinho do teu amor todos os dias
Não mo dês todo hoje que amanhã vou precisar dele outra vez
eu sei conheço-me bem
e nesse aspecto sou exactamente como o resto da humanidade
preciso de ser amado todos os dias
espero não morrer muito velhinho para que o teu amor me dure até ao fim da vida.

João Negreiros - "O Cheiro Da Sombra Das Flores"


Versos Simples - Chimarruts



Sabe, já faz tempo,
Que eu queria te falar
Das coisas que trago no peito

Saudade,
Já não sei se é a palavra certa para usar
Ainda lembro do seu jeito

Não te trago ouro,
Porque ele não entra no céu
E nenhuma riqueza deste mundo
Não te trago flores,
Porque elas secam e caem ao chão
"Te trago" os meus versos simples,
Mas que fiz de coração

Ás vezes a vida...

...Devia ser como um semáforo.
Verde para avançar. Vermelho para parar. Amarelo para ir devagar...

sexta-feira, 25 de julho de 2008

"Trinta anos é uma idade difícil! A vida acaba, começa a existência"

Li num livro
que em certa
ocasião
alguém
perguntou a
Galileu Galilei:
- Quantos anos tens?
- Oito ou dez,
respondeu Galileo,
em evidente
contradição com
sua barba
branca.
E logo explicou:

Tenho, na verdade, os anos que me restam de vida, porque os já vividos
não os tenho mais!

P A R A B E N S

Que a vida te sorria na mesma proporção que tu lhe sorris todos os dias!

domingo, 20 de julho de 2008

O jantar podia ter sido melhor, se não fossem as intermináveis filas de espera nos restaurantes de Sesimbra!!! Nem sempre o ditado está certo: “Quem espera sempre alcança” Filas de duas para comer!!! Não há paciência, mesmo.
Mas com boa disposição faz-se festa em qualquer sitio! Como diz o português: "É preciso é comer e beber".


A Lena que que queria ameijoas e não havia :-(


Os que queriam, ameijoas, caracois ou outra coisa qualquer!



O Fotografo de Meia-Tigela




Os maninhos que ficaram com fome e acabaram
a comer
farturas,

churros e wafles! :-)


E de certa forma, para compensar o "jantar", sem planear , acabamos a noite numa casa aparentemente perdida algures na Azoia. Uma casa de campo e de praia... rodeada de natureza, com vista sobre o mar...com uma noite de lua cheia, um nevoeiro misturado de brisa do mar, com sabor a noite de inverno...!

Para descontrair: rir até não puder mais a ouvir as hilariantes histórias do vizinho Paulino!

Mas... ainda assim, um pequenino pormenor: para a próxima, NÃO SE ESQUEÇAM DE MARCAR PREVIAMENTE O RESTAURANTEEEEEEE!!!!!!!!

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Apoio os meus pés no chão,
Quase em desequilíbrio.
Gosto de sonhar,
As ondas rebentam contra o meu corpo...
Levanto a cabeça e olho o céu azul.
Ultrapassei pesadelos por acreditar nos meus sonhos.
As ondas continuam,
Rolam,
Enrolam
Rebentam,
Mas eu já não sinto dor.
Neste momento a minha alma escolhe o infinito.
Dou um impulso
e mergulho para a vida!

O tio Xuxas tinha razão

segunda-feira, 14 de julho de 2008

De férias e sem nada para fazer, o resultado é este!





Eu dei a ideia,
a minha sogra o material!
Misturamos tudo...
Ideia daqui, sugestão dali...
Aqui está
o nosso
primeiro de
muitos
outros
fios!!!

Aceitam-se encomendas!
Existem diversas cores.
Feitos á mão.
Exclusivos!
Dentro de dias, teremos outros modelos disponiveís.

domingo, 13 de julho de 2008

Planetário Calouste Gulbenkian




Depois de tantas perguntas difíceis... Como por exemplo esta ultima:
“- Mãe , se não há vida nos outros planetas, porque é que eles existem? Para enfeitar, não?”
Acho que valeu a pena aproveitar a sessão infantil apresentada ao domingo de manhã.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Força!!!

Como tudo o que é simples, a nossa dor não advém das coisas vividas mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso:

A iludirmo-nos menos e a vivermos mais!


Vivendo o presente ao invés de querer fazer o tempo parar e voltar atrás, lamentando o que não aconteceu ou deixou de acontecer no passado. Não culpes ninguém por os teus sonhos não se terem realizado.

Assume total responsabilidade pela tua vida e aceita as consequencias naturais dos riscos que decidiste correr na tua busca pela felicidade. A vida não oferece garantias, apenas possibilidades.

Vive-a ao máximo, agradeçe pelo que viveste. Segue em frente procura novos caminhos e possibilidades sem parares no caminho para te lamentares ou arrepender do que não aconteceu exactamente da maneira que mais gostarias.


A dor é inevitavél.

O sofrimento é opcional.

sexta-feira, 4 de julho de 2008


"A liberdade não consiste em seguir a nossa própria vontade
mas ás vezes também em fugir dela."

Sózinha á luz das velas - Parte 1024

Já foram
muitos os
jantares assim...
Mas há dias
em que
a solidão
custa
mais do
que outros.
E hoje é
um desses dias,
assim. :-(
(quanto á receita, da melhor Carbonnara do Mundo, fica para outro dia)

Assim

SEMPRE
TUDO
por ti

Apesar do sol e da lua estarem distantes um do outro, os dois iluminam a terra, com as suas diferenças intrínsecas que os destiguem.
Mas não deixam por isso nunca, de acompanhar a "bolinha azul" e ilumina-la todos os dias!

Um de dia, outro de noite.

Estão SEMPRE com ela, todos os dias do ano!
Nunca tiram férias, mesmo quando, o mau tempo os tenta esconder, eles estão lá!

Depois existem também as estrelas, que apesar de parecerem pequeninas, acompanham a terra e com a sua beleza a tornam ainda mais bonita. (ganhas-te muitas estrelas guias que te acompanham e até te ajudam a tornar realidade os teus desejos).

Um dia irás perceber que apesar de tudo, tens um Universo infinito que gira a tua volta e que tudo faz para que sejas Feliz.
Na sequencia da mensagem anterior

Abraço

Meu Deus!
Como é engraçado!
Eu nunca tinha reparado
como é curioso um laço...
uma fita dando voltas.
Enrosca-se,
mas não se embola,
vira,
revira,
circula e pronto:
está dado o laço.
É assim que é o abraço:
coração com coração,
tudo isso cercado de braço.
Mário Quintana

Então o amor e a amizade são isso... Não prendem, não apertam, não sufocam. Porque quando se faz o nó, deixa de ser um laço.


SR. DO ADEUS






04 - Pão Pra Multidão - Donna Maria

No concerto dos Donna Maria fiquei curiosa quando a Marisa menciou que a letra “Pão p’rá Multidão”, faz referencia ao Sr do Adeus ou também conhecido por: Sr. Do Saldanha. Não tinha reparado em tão interessante pormenor!
O Sr. que diz Adeus!
Quem é que não o conhece a história de um homem, que, desde há cinco anos, tem como objectivo de vida ir, todas as noites do ano, para a Praça do Saldanha e por ali ficar, junto de um semáforo, desde a meia-noite até às três da manhã?!
É como uma versão contemporânea do Velho do Restelo de Camões. :-)

Disse numa entrevista: Chamam-me o Senhor do Adeus, mas eu sou o Senhor do Olá. Aquele que acena no Saldanha, a partir da meia-noite.”

“Venho para a Praça Duque de Saldanha desde que fiquei nas mãos de não ter ninguém.”

E ficar nas mãos de não ter ninguém é resumir num verso o drama de uma vida!
A sua figura sempre me intrigou, não resisto àquele aceno contagiante, ao sorriso ternurento e ao olhar de partir o coração!
Sempre que passo por ele busco-o incessantemente com o olhar.
Gostava de saber a sua história! Sinto sempre vontade de parar o carro e ir falar com ele.
Depois de ler “A Saga De Um Pensador” de Augusto Cury, fiquei ainda com mais curiosidade de saber quem é aquele Sr. Que todas as noites, nos sorri e acena como se nos conhecesse.
Quem é este homem que se esconde na pele de um “louco de Lisboa”, um mendigo...que de porte aristocrático, veste uma camisola de gola alta escura e um fato clássico, cabelo ondulado grisalho minuciosamente penteado repleto de gel, sorriso nos lábios, óculos de massa preta ...
Aparenta AMAR aquela breve liberdade nocturna que expressa felicidade e uma grande historia de vida escondida por trás do seu simples adeus. Historias possivelmente comuns a tantas outras, mas poucos ousam ser livres desta forma e de alguma forma combaterem a solidão. Como o próprio disse:
“Estou sujeito a que me chamem maluco, mas não me importo. Da minha solidão, sei eu.”

Hoje quis conhecer a sua historia. Pesquisei e encontrei!
Assim, àquele que por momentos partilha o seu sorriso, que em particular me emociona, me alegra, e me faz pensar na vida, na partilha de mim mesma com o mundo e que nem sequer nada nos pede em troca, esta é a minha homenagem.

Esta é a breve história de alguém que foi perdendo todos aqueles que constituíram o seu mundo.
"Tudo começou há três anos e meio, depois da morte da mãe, com quem vivia.
João Paulo Serra, de então 69 anos, precisava de se distrair, incomodava-o a ideia de estar sozinho em casa. Um dia, aconteceu.
Já reparara que as pessoas o cumprimentavam sem razão, nos centros comerciais e, sem saber como nem porquê, surgiu o primeiro aceno na estrada. Depois veio outro e outro, e o acaso virou fenómeno. «No início era só rapaziada nova, mas depois contagiei todo o tipo de gente», explica sem esconder um certo orgulho.
Graças ao seu «milagre», já deu entrevistas para a televisão e para os jornais, apareceu em dois filmes e até num teledisco. «Sempre quis ser actor, mas nunca me deixaram...». Ou nunca teve coragem de tentar.
Algumas dezenas de acenos mais tarde, já não são um João risonho e despreocupado, «com imensos amigos» com quem vai «ao teatro e ao cinema», que fala por detrás dos óculos de massa negra. Nos olhos cinzentos, estão duas lágrimas contidas. Pelo passado, pelo presente e por um futuro que não chega.
Com um raciocínio de fazer inveja aos mais novos, o louco, o excêntrico, transforma-se lentamente num avô contador de histórias, que lê Agatha Christie para combater o medo ao andar de avião, que não tem telemóvel porque detesta máquinas.
Nasceu no seio de uma família muito rica. Até aos dez anos, viveu num enorme palacete do Tomás Ribeiro, cobiçado mesmo pelo próprio Gulbenkian. «Que saudades tenho desse tempo... A casa estava sempre cheia de família e amigos...». Mimado desde bebé, fez a instrução primária toda em casa, com um professor particular, pois no primeiro dia de aulas no Colégio Parisiense chorou tanto, que os pais não tiveram coragem de o mandar de volta. «Fui criado numa redoma de vidro», confessa, explicando: «Naquela época era tudo muito diferente, havia muitos tabus.» Depois do divórcio dos seus progenitores, quando tinha 13 anos, João foi morar para o Restelo com o pai. Por ele, inscreveu-se em Direito, mas depressa desistiu, «era muito chato».Depois de uma igualmente curta passagem pelo curso de Histórico-Filosóficas, o pai, «que não sabia o que fazer» com ele, mandou-o para Londres, com o irmão.«Foram três anos fantásticos. Tinha um grupo de amigos fabuloso, com quem viajei imenso. Teria lá ficado, se não fosse tão agarrado à família...» Sem quase pôr os pés nas aulas, regressou a Portugal e, depois da morte do pai, pouco tempo depois, foi morar com a mãe, de quem não se separou até ao último dia da sua vida.
«Viajámos muito os dois. Todos os anos íamos a Paris e Madrid. Conheço a Europa inteira, excepto a Grécia...» E o olhar perde-se num momento só dele, como se pensasse alto. Quando a mãe morreu, «ficou desolado». E talvez por isso esteja todas as noites a «comunicar». Admite que o que faz «não é muito normal», mas não passa sem isso. É o remédio que lhe permite disfarçar a solidão que o consome e o faz olhar para o passado com arrependimento, por não ter ousado viver a sua vida em vez da dos outros. «Às vezes penso que foi tudo inútil...».
No baú dos sonhos perdidos, está o curso que não tirou, o trabalho que nunca fez, os filhos que não teve e, pior, o grande amor que nunca conheceu.«Sinto-me só. Incompleto. Como se algo estivesse a falhar.» E assim lacrimeja quando vê um casal idoso de mãos dadas, ou quando dois rapazes, que diz «reconhecer do subconsciente», param o jipe para tirar uma fotografia com ele.
O mundo está cheio de histórias de solidão. Histórias terríveis de solidão.
Mas a forma como este homem resolveu minimizar a sua dá-lhe uma outra dimensão. Por isso fico, assim, estupefacta, entre o surpreendida e o comovida. Com necessidade de entender.

De que adianta acumular tesouros se a felicidade não podes comprar e da solidão nem sempre podes ter a ousadia de fugir?

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Amo a Mãe assimmmmm:


Amor puro
(conversa da Mary com o João)

“...eu amo mesmo muito a mãe...
Olha, por exemplo: se a mãe ficasse sem olhos, eu dava-lhe os meus! Ficava ceguinha!
E se eu fosse um dia GIGANTE e a mãe anã (assim mesmo muito pequenina) eu aguentava e nunca chorava, só para não imundá-la* de lágrimas! E se precisasse cortar cebolas...olha: ia pedir aos vizinhos!”

*Inmundá-la


Inundar
verbo transitivo
1.
cobrir de água; alagar; banhar
2.
figurado invadir tumultuosamente; encher; fartar
3.
figurado espalhar por todo o lado