domingo, 30 de novembro de 2008

Fiquei sensibilizada com numero de pessoas que encontrei, que deixam o seu tão esperado fim-de-semana por uma acção de voluntariado.
E estas acções, tem lugar para todas as idades...
Engraçado olhar para tantos adolescentes (os quais são, muitas vezes tratados por geração rasca) e vê-los ali, a mostrarem a sua sensibilidade e a contribuírem, por um mundo um bocadinho melhor.
Mas, infelizmente, nem toda a gente pensa assim.
E ontem, tive um exemplo...fiquei a saber que há mesmo pessoas que para darem algo, têm que receber em troca!
Há quem ofereça presentes de Natal, com o um valor proporcional, ao que lhes dão durante o ano!
Ou seja pela ordem de ideias de certas pessoas, supondo que a mãe é pobre e não lhe dá nada ao longo do ano, então oferece-lhe um chocolate, só para não dizer que não dá nada!
É triste, mas existem mesmo pessoas assim.
Pois eu gosto é de dar presentes proporcionais ao meu sentimento pelos outros! E por mim dava mais ainda, a quem mais precisa.
E á minha mãe então...dar-lhe ia a lua e as estrelas, se pudesse!
Não importa o valor do presente, importa o significado e o amor que lhe é atribuído.

3 comentários:

Anónimo disse...

Realmente é uma pena existirem pessoas assim! Pessoas estúpidas e mesquinhas, essas, pah!

Também é pena existirem pessoas que não olham para aquilo que elas próprias dizem, e depois julgam os outros, sem sequer se ouvirem! Mas o mais triste disto tudo é essas mesmas pessoas, não enaltecerem, não elogiarem, não abonarem em nada tudo aquilo que os outros fazem por ele(a)! Muito pelo contrário, desacreditam, depreciam, aviltam, não elogiam aqueles que mais fazem e gostam de delas!!

Realmente há pessoas assim, que não ajudam os outros, que vão ao Super mercado, passam pelos voluntários que estam a dar sacos para ajudar o banco alimentar e nem sequer lhes passam cartão, quando não custa nada gastar 5€ e meter um pacote de arroz ou massa lá dentro! Depois há também aquelas pessoas egoístas que não abdicam de nada, e estam-se a borrifar para o bem estar dos outros!

Mas felizmente também existem pessoas que são exactamente o contrário e que fazem de tudo para que outras pessoas estejam felizes, que abdicam de fazer as suas coisas para dar aos outros...Pode parecer engraçado, mas as pessoas normalmente não sabem nem quem são nem o que são, e muito menos o que a vida delas significa. Há uma história sobre um "Anel" que fala justamente sobre isso: qual o valor de uma pessoa? Durante a nossa vida, assim como um anel, passamos na mão de muita gente. E na maioria dos casos essas pessoas não conseguem ver o quão importante e o quão valiosos nós somos. Sim, todos nós somos tão valiosos quanto um diamante raro. Aqueles que não acham, fazem-no porque ainda não tem a consciência exacta do que é um ser humano.
Nós seres Humanos enganamo-nos a respeito das pessoas, muitas vezes, por julgar a sua aparência física e não dar uma chance de conhecer a pessoa verdadeiramente. Não quero entrar no mérito da beleza ou do dinheiro, mas tenho a certeza que eles influenciam no modo como vemos as pessoas. Não deveria, mas essa é a realidade. Deveríamos, sim, ver as pessoas como realmente são: todos são importantes, todos têm qualidades e defeitos, e algumas pessoas têm o dom de fazer o mundo mais colorido e mais leve. Todos nós conhecemos alguém assim. Vamos dar mais valor às pessoas que gostam de nós, aquelas que estão sempre do nosso lado. E procurar avaliar bem o quanto vale cada um. Às vezes há uma beleza rara que passa despercebida por nós.

Para finalizar, deixo aqui a história do Anel:

Um aluno chegou ao seu professor com um problema:

- Venho aqui, professor, porque me sinto mal, que não tenho forças para fazer nada. Dizem que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?

O professor sem olhá-lo, disse:

- Sinto muito meu jovem, mas agora não posso te posso ajudar, tenho primeiro que resolver o meu próprio problema. Talvez depois. E fazendo uma pausa falou:
- Se tu me ajudares, eu posso resolver o meu problema com mais rapidez e depois talvez te possa ajudar a resolver o teu.

- Claro, professor, gaguejou o jovem, mas sentindo-se outra vez desvalorizado.

O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno, deu ao rapaz e disse:

- Monta no cavalo e vai até o mercado. Deves vender esse anel porque tenho que pagar uma dívida. É preciso que obtenhas pelo anel o máximo de dinheiro possível, mas não aceites menos que uma moeda de ouro. Vai e volta com a moeda o mais rápido possível.

O jovem pegou o anel e partiu.

Mal chegou ao mercado começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel.

Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saíam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável ao ponto de lhe explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel.

Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas.

Depois de oferecer a jóia a todos que passavam pelo mercado e abatido pelo fracasso, montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, e assim livrar a preocupação de seu professor e poder receber a sua ajuda e conselhos.

Entrou em casa e disse:

- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.

Importante o que me disseste meu jovem, contestou sorridente. Devemos saber primeiro o valor do anel. Volta a montar no cavalo e vai até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exacto do anel? Diz que queres vender o anel e pergunta quanto ele te dá por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o vendas. Volta aqui com meu anel.

O jovem foi até ao joalheiro e deu-lhe deu o anel para examinar. O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o anel e disse:
- Diga ao seu professor que, se ele quer vender o anel agora, não lhe posso dar mais que 58 moedas de ouro por ele.
- 58 MOEDAS DE OURO! Exclamou o jovem.
- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com tempo eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente…

O jovem correu emocionado para casa do professor para contar o que tinham acontecido.

- Senta-te, disse o professor e depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou, disse:
- Tu és como esse anel, uma jóia valiosa e única. Só podes ser avaliado por um especialista. Pensavas que qualquer um podia descobrir o teu verdadeiro valor?

E dizendo isso voltou a colocar o anel no dedo.

Todos nós somos como esta jóia. Valiosos e únicos e andamos por todos os mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem.

Maria disse...

Aqui às uns meses, Janeiro parai, inscrevi-me em duas instituições para fazer voluntariado e até hoje estou à espera? A AMI não precisa, só dentistas e psicólogos, de resto querem dinheiro... a CASA iriam chamar para uma entrevista e até agora nada...
Acho que vou ter que meter uma cunha... é incrível!!!
...como é possível? Achava que era só ter tempo e vontade mas... até estou a perder a vontade! :(

Paty disse...

Pois acho que há sempre muitos interesses por detras de certas organizaçoes. Eu vou fazendo aquele voluntariado a instituiçoes pouco conhecidas...essas sim pelos vistos precissam mais.