quarta-feira, 12 de novembro de 2008



Nas minhas viagens diárias,

penso em mil e uma coisas, observo tudo á minha volta e aprecio cada pormenor mais banal, de tudo o que me rodeia... somos todos tão diferentes!
Hoje, no regresso a casa, dei por mim a pensar nos outros, amigos, conhecidos, desconhecidos, família... e nas diferentes formas de reagir dos que me rodeiam em situações semelhantes entre si.
A vida permitiu-me aprender, que nós: NUNCA SOMOS IGUAIS!
Contudo sei que, em cada nova viagem, existe uma estação, uma paragem, que me permite, reflectir, ponderar e evoluir, para assim seguir em paz o restante caminho, que me leva até ao meu destino.

A nossa vida, assemelha-se mesmo, a uma viagem de comboio, cheia de embarques e desembarques, todos os dias!

Musica
[Nós Nunca Somos Iguais - Donna Maria]

3 comentários:

Anónimo disse...

Mas é sempre bom viajar! Mesmo com os desembarques!

Anónimo disse...

concordo plenamente...

iglesias disse...

hoje sentei-me no banco da carruagem do metropolitano, geralmente não o faço, prefiro ir de pé, encosto-me à porta oposta àquela que abre em todas as estações, e no espaço entre as estaçoes, onde a vista é apenas as negras paredes dos tuneis, olho os olhos de um passageiro igual a mim que viaja no lado de fora da carruagem. mas hoje foi diferente, sentei-me. o comboio parou numa das estaçoes, onde na direção oposta esta parado outro comboio. pausa demorada, entrava e saia gente, e os que entravam eram iguais aos que saiam, pelo menos aos meus olhos, eram desconhecidos para mim, e mesmo q diferentes em fisionomia, cor ou genero, eram iguais no desconhecimento que tinha deles, bem como na indiferença ou desinteresse em alterar este facto. o comboio que ocupava a outra linha, partiu primeiro, olhei fixo p as formas que de desformavam, para as cores que se mesclavam umas nas outras. Às tantas surgiu-me uma duvida,. momentanea, mas no segundo que durou, peturbadora. qual o comboio que está a mover-se? o que está na outra linha, ou aquele onde estou? eu sentia o movimento, apostaria que eu não estava fixo, que era eu que partia. naquele comboio, como na vida, quem nos garante quem se movimenta? somos nós que partimos, que arrancamos de uma determinada estação? ou pelo contrário, nós não saimos do sitio, e tudo o resto passa por nós em movimentos violentos, que na maioria das vezes não conseguimos agarrar? em quantas estações já estiveste? quantos comboios deixaste passar? eu estou parado na mesma estação, há muito tempo, perdi a conta aos comboios que já passaram. mas até aqui acreditava que era eu que caminhava, que mudava de estação, e que passava por comboios parados na linha. afinal eu estava mesmo sentado no banco e a vida passava no carril oposto a uma velocidade dificil de acompanhar.